O final de semana foi produtivo, agitado, rendeu bastante. Acordei bem cedo no sábado, fui treinar na auto-escola e de lá enfrentei o drama que é a 25 de março em plena semana de pagamento. Estive na loja em que comprei as lembrancinhas dos convidados e padrinhos. Pretendia somente comprar um mimo para as crianças que vão participar da cerimônia (florista, pajens e daminhas), mas quem disse que eu comprei só isso.
Faz tempo que fiz a cotação dos bem-casados, o tal docinho que não pode mais faltar em casamento. Achei muito caro, resolvi deixar de lado. Mas o vendedor me convenceu dizendo que as quantidades não precisavam ser exorbitantes porque nem todo mundo gosta de doce. Proposta aceita, proposta paga. Não me culpei em gastar a mais do que pretendia. Agora vai ter bem-casado na nossa festa, parece besteira, mas fiquei feliz de verdade.
Antes disso, na sexta-feira minha madrinha ligou pra me avisar sobre a primeira prova do vestido e disse que eu tinha que ter o sapato para tirar as medidas. Eu disse que compraria no sábado. Após sair da loja das lembrancinhas fui procurar o meu primeiro sapato branco. Eu pensava em comprar algo barato, no máximo R$ 80,00, simples, discreto, nada além disso.
Andei, andei, me cansei, pesquisei e até experimentei algumas coisas lá pelo centro mesmo e nada de encontrar algo que realmente agregasse preço e bom gosto, tudo um horror, de caro e de feio.
Vim embora e desci no Shopping. Mais cansaço e nada. Até que encontrei uma vendedora que me indicou uma loja especializada em noivas, debutantes e madrinhas no térreo. Desci três lances de escada e achei a tal loja.
Um escândalo de bom gosto e elegância. Pedi pra experimentar os mais baratinhos primeiro. Jà era de se esperar que eu não ia gostar de nenhum. Daí pedi um mais caro, bem mais caro. Foi amor a primeira vista, quer dizer, foi paixão arrebatadora. Um par de sapatos de cetim, scarpan e com uma pedra de strass em cima. Não foi barato, mas foi o que gostei. Nem fiquei com dó de pagar. Faz muito tempo que não me agrado com nada. Já que casamento é só uma vez mesmo, trouxe comigo mais uma parte desse sonho.
Cheguei em casa e a ansiedade não me deixou esconder do Rafa o preço e a beleza daqueles pares chiquérrimos que eu acabara de comprar. Pensei que ele ia brigar, mas ele me surpreendeu e disse: - Lindos, amor! Não importa o preço, eu não ligo! Bateu um alívio ele não ter brigado.
Depois conversamos bastante e ele me deu tantas notícias boas sobre fatos que aconteceram nesta semana e que são a nosso favor. Mais alívio. Senti como se o céu estivesse se abrindo pra nós e precisávamos, os dois, de boas notícias nesta que foi uma semana cheia de pormenores que nos abateram profundamente.
Mais tarde, ainda no sábado fui provar o meu vestido. Minha madrinha disse que ele ainda estava feinho, que primeira prova o modelo ainda precisava de muitos ajustes. Mas confesso que achei lindo. O estilo, a cauda cumprida. Senti uma felicidade tão inexplicável dentro dele. Bom é quando a gente tem certeza desse próposito e sonha com esse momento dia após dia. Vesti mais uma parte do sonho, a parte mais importante, com certeza a roupa mais linda da minha vida.
Já no domingo, estávamos os dois de folga e tiramos o dia pra ir na loja que compramos a cozinha para fazer a troca (a que compramos não caverá no apartamento). Foi hilário porque nem eu e nem o vendedor entedíamos o que o Rafa teve que desenhar em 3D pra gente entender. Teve uma hora que o vendedor nos deixou sozinhos e disse que se continuasse conosco iria enlouquecer. Foi devertido. E o Rafa tinha descansado bastante, estava bem-humorado e eu também. Uma sintonia boa, gostosa de sentir.
No fim das contas, escolhemos os móveis novos, mas a troca só poderá ser feita nesta semana porque o sistema da loja ontem estava fora do ar. À noite fomos pro culto que foi lindo, falava de fé. E ontem nós agimos pela fé ao dizimar. Tenho a certeza da provisão, já vivemos "esses sobrenaturais" de Deus, duvidar seria retroceder. Não vamos retroceder jamais.
Depois fomos na casa de uma amiga minha que fez aniversário ontem. Ficamos um pouquinho e fomos pra casa dele. Exaustos da correria desmaiamos na cama pra estar de pé hoje as 5 hs. Ele me deixou na empresa e foi embora. O final de semana rendeu bastante. Terminou rapidinho, mas deu pra resolver metade das pendãncias da semana.
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