Ontem foi um dia bom, deu pra fazer muita coisa. Mas eu estava totalmente tensa e preocupada com um certo "negocinho" que aconteceu comigo. A verdade é que sempre tive uma pele muito sensível, houve um tempo em que o mormaço do sol acabava comigo e que pra sair na rua só se fosse de protetor solar fator 50. Vira e mexe essa alergia aparece e quando fico ansiosa e muito preocupada com alguma coisa começo a coçar (geralmente perto do nariz e principalmente no pescoço). Pra aliviar costumo usar uma pomadinha milagrosa, mas que é paleativa. Fazia tempo que não aparecia nenhuma manchinha avermelhada na pele, mas no sábado passado fiquei 2 hs no sol esperando o ônibus pra ir na loja de aluguel do vestido das daminhas e no domingo fui no apartamento pra levar o pedreiro e em vez de ir dentro da perua do meu tio, fui em cima da carroceria, mais sol, daí a pele que já é sensível não aguenta.
À noite...
Fui na farmácia e comprei a tal pomada, só que a farmacêutica em vez de me vender a pomada, me fez levar o creme que era da mesma marca, nem reparei. Quando fui aplicar senti que a textura estava diferente, mas pensei que era só uma mudança na composição, pois é, me ferrei de verde e amarelo! Usei esta pomada por uns três dias e com isso só piorei o que já não estava lá essas coisas. As manchinhas que estavam apenas vermelha e coçando um pouquinho passaram a ficar "bem vermelhas" e "inchadas", coçando muito mais. Sem contar que preciso trabalhar toda maquiada.
No dia seguinte...
Fui em outra farmácia e uma farmacêutica daquelas bem mal humoradas me fez levar outra pomada. Passei, a coceirinha aliviou. Quando acordei fui logo me olhar no espelho pra ver se a vermelhidão tinha amenizado. Que nada, continuava mais vermelho que nos primeiros dias, fiquei desesperada. Esperei o noivo chegar e quando ele veio fomos primeiro no apartamento, que está ficando a coisa mais linda do mundo. Um pedreiro excelente, tivemos muita sorte e além de tudo ele é evangélico. Trabalha rápido e ouve hinos o dia todo. O Rafa até comentou que enquanto ele termina toda a obra, já vai abençoando nosso lar antes da gente ir morar lá. Adorei o serviço. Ele já tinha terminado o banheiro e ia começar colocar o azulejo na cozinha. Ficou faltando cinco faixas pra completar o banheiro, saímos de lá, fomos na loja, compramos as faixas, fomos no apartamento levar e de lá, fomos pro médico.
No médico...
Chegando na clínica fui rapidamente atendida, mas não por um dermatologista e sim por um clínico geral. Ele me examinou, examinou. Eu contei a história da pomada que eu tinha comprado errada e ele me orientou a não usar mais "nenhum tipo de pomada", fez algumas perguntas de praxe, do tipo: - Andou comendo alguma coisa, carne de porco, etc??? Aproveitei e disse pra ele que eu havia furado a orelha na semana passada e que quando eu tinha 12 anos e furei fiquei com a pele mais ou menos do jeito que estava agora, imediatamente ele me mandou "tirar o brinco", que dor no coração.
Demorei praticamente 10 anos pra ter coragem de furar a orelha de novo e fui obrigada a tirar. Tudo bem, no casório ainda tenho a opção de usar um de pressão, espero que ninguém perceba. Diagnóstico do médico: uma injeção e tomar 1 comprimidos por dia pra alergia durante 10 dias e depois retornar. Sai de lá, tomei a injeção, comprei os tais comprimidos, por sinal caríssomos e fui ao banco.
Lá no banco, má notícias...
Gostaria que meu limite fosse aumentado em pelo menos 500 reais, mas eles vieram com uma história de que pelo fato da minha conta ser nova eu teria que fazer um tal de P.I.C (que é um valor debitado na conta todo mês de 100 reais. Um valor que depois de 1 ano você consegue resgatar 90% e que depois de 2 anos resgata o valor total). Segundo a atendente, uma espécie de poupança que você faz obrigado. Fiquei muito chateada, mas preferi pensar no assunto e deixar as coisas como estão. Quero me livrar das dívidas que eu tenho e não contrair mais, uma vez que estou com dificuldades pra pagar as atuais.
Infelizmente...
No caminho vim conversando com o noivo sobre uma decisão que tomei. Não pretendo voltar pra faculdade no começo do ano que vim e sim no segundo semestre. Não posso dar um salto maior que minhas pernas e não estou nenhum pouquinho afim de começar uma vida a dois com a corda no pescoço, preciso me preparar e pra isso, preciso dar umas folguinhas para o meu bolso e infelizmente, isso significa adiar um sonho pra mais adiante, só por alguns meses, até nos estabilizarmos novamente. De lá do banco fomos a igreja buscar as papeladas no casamento.
Tem coisa que me incomoda...
A secretária, que eu convidei pra festa veio com uma história de que eu não poderia fazer o ensaio dos padrinhos e das crianças em Janeiro. Eu disse pra ela que fazer um ensaio dois meses antes não resolve nada, porque as crianças do meu casamento são muito novinhas (dois deles tem 4 anos, uma tem 5 e o outro tem 9), fala sério, né! E disse também que já que se eu chegasse atrasada teria que pagar mil reais pra eles, eu tinha todo o direito de fazer o ensaio quando estivesse "melhor pra mim". Ela ficou toda bravinha e disse que não estava falando que "eu não poderia fazer", mas que eu tinha que conversar com os seguranças que ficam no mês de Janeiro pra ver se eles iriam me esperar.
Em melhor hora, impossível...
Nessa hora chegou um dos seguranças - abençoada coincidência- que eu também convidei pro casamento e ali mesmo, na frente dela já deixei tudo acertado com ele. Super gentil disse que se ele estivesse ausente, conversaria com um outro segurança da igreja que é amigo dele e que eu podia ficar tranquila. Tá vendo, quem falou que eu não ia ensaiar pro meu casamento!!! Da igreja fomos entregar um convite para uma família da amigos do Rafa. Pessoas muito importantes pra ele, porque foram "graças a Ele" que meu futuro marido conheceu a Jesus. Ficamos mais de uma hora na casa deles. É engraçado essa história de distribuir convites, confesso que se eu soubesse que era algo tão demorado (apesar de ser gostoso), eu teria feito os meus pelos menos uns quatro meses antes. Espero que até o dia 17 de Dezembro eu consiga entregar todos. De lá fomos pra casa, tomei o remédio da alergia com o estômago vazio e passei mal a beça, a comidinha da sogra tava uma delícia, mas apesar da fome só consegui comer metade do prato que eu enchi, depois deitei junto com o noivo e tentamos descansar.
Fim do dia...
Quando acordamos, já eram 21 hs da noite, o irmão dele nos levou até minha casa, peguei minha roupa de trabalhar e voltei pra casa do Rafa. Ao chegar lá fizemos a parte que considero a mais chata dos últimos dias, fazer as contas. Dessa vez, tivemos que escolher, o que pagar e o que atrasar. Chegamos num acordo que até me fez respirar aliviada, mesmo assim ainda estou um pouco desanimada, mas vou esperar no Papai do céu! Ainda vou contar neste blog a enxurrada de bençãos que Ele, certamente trará a nós. Sendo assim, o Rafa e eu exaustos, depois de um dia cheio de coisas, fomos dormir, mas eu não consegui pregar o olho.
Não preguei...
Passei a noite toda me revirando na cama, depois acordamos e vim trabalhar. Aproveitei pra deixar em ordem toda a papelada da documentação necessária da igreja e liguei pro líder dos nossos músicos, combinando uma reunião amanhã. Preparei toda a trilha sonora, imprimi e como amanhã estarei de folga porque hoje (feriado da consciência negra) estou trabalhando vou aproveitar e já resolver isso. Ufa, parabéns pra quem ler esse post até o final. Beijinho da noiva (...)!
